Política

Primeiro bloco quente foi puxado por Pablo Marçal, que foi para cima e chamou audiência para seus cortes. E, depois, recuou para não ser exposto. Maior parte dos adversários não respondeu às provocações do candidato do PRTB. Maria Cristina Fernandes analisa a estratégia.

Dois dias após José Luiz Datena dar uma cadeirada em Pablo Marçal, os postulantes à prefeitura de São Paulo voltaram a se encontrar no debate da RedeTV. Desta vez, Vera Magalhães analisa que eles preferiram deixar o candidato do PRTB 'falando sozinho'. Já Ricardo Nunes e Guilherme Boulos protagonizaram embates diretos: 'ficou evidente que os dois sabem que devem se enfrentar numa nova etapa da disputa'.

Bernardo Mello Franco repercute o debate da Rede TV e portal Uol com os candidatos à prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira (17). O comentarista destaca a discussão entre Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) e argumenta que, apesar de diferentes, Marçal e Datena apostam na mesma tática para atrair o eleitor.

Merval Pereira fala sobre as eleições em São Paulo. O nível da campanha está muito baixo’. Comentarista destaca que a nossa política não dá lugar a candidatos que falem de propostas. ‘As redes sociais divulgam muito mais as baixarias do que candidatos que tentam emplacar propostas'.

Malu Gaspar fala sobre as expectativas para o primeiro debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo após José Luiz Datena agredir Pablo Marçal. Segundo a comentarista, vários eleitores ficaram constrangidos com a situação. 'Ele quer saber como o candidato dele vai agir', afirma.

Vera Magalhães analisa episódio de agressão contra Pablo Marçal, que levou uma ‘cadeirada’ de Datena durante debate da TV Cultura. A comentarista classifica o caso como ‘inédito e lamentável’, e avalia que a reação de Marçal, com ‘comparação desmesurada da gravidade’ – fazendo paralelo entre seu caso e os atentados sofridos por Jair Bolsonaro e Trump--, afetou a percepção de eleitores.

Maria Cristina Fernandes analisa o último debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, com episódio de agressão. A comentarista destaca a violência na eleição, e afirma que a cadeirada de Datena em Marçal ‘demonstrou como há uma contaminação irremediável da campanha de São Paulo por essa estratégia encabeçada pelo candidato agredido, Pablo Marçal, no sentido de inocular a violência na campanha.’

Vera Magalhães analisa a sabatina da CBN, O Globo, Extra e Valor com Ricardo Nunes, além do episódio de agressão física de Datena contra Marçal neste domingo (15) durante debate da TV Cultura. A comentarista avalia que, apesar de o ato ser ‘injustificável’, o candidato do PRTB ‘provocou e instigou a violência o tempo inteiro’ desde debates anteriores.

Merval Pereira fala sobre a cadeirada de Datena em Marçal durante debate na TV Cultura. ‘Sinal de que a nossa democracia está muito malcuidada’. Comentarista destaca o nível da campanha em São Paulo e tentativa de Marçal de se aproveitar da agressão para se comparar com Bolsonaro e Trump.

Lauro Jardim faz uma análise do desdobramento eleitoral depois da cadeirada de Datena em Pablo Marçal durante debate na TV Cultura. ‘Até agora, difícil acreditar que isso esteja acontecendo em uma campanha na maior cidade do país’. Lauro Jardim destaca que Marçal está tentando se comparar a Bolsonaro e a Trump. ‘A comparação desses eventos soa oportunista’. Vai colar esse oportunismo? Ouça o comentário.

Andreia Sadi analisa as mudanças políticas que podem acontecer após o debate da TV Cultura, em que José Luiz Datena agrediu Pablo Marçal. A comentarista destaca que o candidato do PRTB tem usado a eleição de 2022 como uma espécie de espelho para este ano.

Victor Piaia fala sobre os principais acontecimentos políticos da semana e destaca como a crise climática se mantém como um dos principais temas do debate digital e incomoda todos os campos políticos.

Vera Magalhães detalha e analisa as ações dos Três Poderes nesta semana para conter a atual crise climática no Brasil, com grande parte do território nacional em chamas ou impactada pela seca e má qualidade do ar. Ressaltando que o Legislativo ‘é o mais omisso’, a comentarista considera que as ações das autoridades ainda ‘parecem muito insuficientes dado o grau de devastação que estamos assistindo’.

Maria Cristina Fernandes destaca que na pesquisa Datafolha de intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo ilustra mudança de votos do eleitorado mais pobre, pessoas que recebem até dois salários mínimos. Ouça o comentário completo.

Merval Pereira fala sobre o surgimento de Bolsonaro na campanha de Ricardo Nunes, em São Paulo, após o resultado da pesquisa Datafolha. ‘A questão é que Bolsonaro é um aproveitador. Ele abandona seus aliados sem o menor problema’. Comentarista destaca que Nunes provou que não precisa de Bolsonaro para ganhar eleição. Merval explica que a arrancada de Nunes não aconteceu por causa de Bolsonaro.

Prefeito de Sucupira é só paz e amor agora.

Lauro Jardim faz uma análise da eleição em São Paulo a partir das duas pesquisas (de resultados diferentes) publicadas nas últimas 48 horas. Ouça o comentário e saiba o que elas significam e como elas foram vistas pelas campanhas dos principais candidatos.

Andréia Sadi faz uma análise do ‘ressurgimento’ de Bolsonaro em um vídeo apoioando o candidato à reeleição, Ricardo Nunes, em São Paulo. O fato ocorre, justamente, no mesmo dia em que pesquisa Datafolha mostrou vantagem de Nunes em uma disputa acirrada com Boulos e Marçal. Comentarista explica que a campanha de Nunes não está mais contando com Bolsonaro. ‘Na visão da campanha, quando eles mais precisaram, Bolsonaro faltou. Então, eles não estão mais contando com Bolsonaro’. A figura que perde influencia é a de Bolsonaro e a que ganha é a de Tarcísio, se ele conseguir emplacar Nunes.

Com alto índice de aprovação, Gilberto Kassab enfrenta Marta Suplicy para se tornar o primeiro prefeito reeleito no período democrático. Um racha no PSDB deixou o tucano Geraldo Alckmin abandonado na campanha, e Paulo Maluf teve a pior votação de sua carreira política.

Um ex-pupilo do Cesar Maia e um jornalista que lutou contra a ditadura protagonizaram a eleição mais apertada para a prefeitura do Rio até hoje. A disputa foi tão acirrada que o governador Sérgio Cabral decidiu antecipar um feriado na tentativa de beneficiar o seu candidato - e ainda fez sol.