Castro Laboreiro, Entre Brandas E Inverneiras

  • Autor: Luisa Pinto
  • Narrador: Isabel Bernardo
  • Editor: Fundação Francisco Manuel dos Santos
  • Duración: 2:32:47
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Sinopsis

A tradição perde-se no tempo, estando em vias de desaparecer para sempre. Em Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, já não são precisos todos os dedos de uma mão para contar as famílias «nómadas» que ainda se mudam entre as brandas — pequenas povoações em terras elevadas e soalheiras —, e as inverneiras — aldeias em vales abrigados — para se protegerem dos rigores da montanha.
A tradição castreja, que remonta a tempos imemoriais, e que tem registos a partir do século XVI, determina que as mudanças entre as brandas e as inverneiras se façam ao sabor do calendário religioso: desce-se à inverneira para passar o Natal, sobe-se à branda para viver a Páscoa.
O nomadismo peculiar de Castro Laboreiro não se confunde com nada, nem com ninguém.
Ao contrário da transumância, que ainda existe em algumas serras do país, que leva os pastores a subir à montanha para procurar pastos no verão, pernoitando nas chamadas cardenhas que ficavam nas brandas, em Castro Laboreiro as mudanças são feitas para as inverneiras e não envolvem apenas os pastores. Quando se muda, muda a família toda.

Capítulos

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