Viracasacas Podcast

Na coluna dessa semana Carapanã fala sobre como a extrema direita produz a política sob uma lógica bélica e como não se deve operar em qualquer chave de um "retorno à normalidade". Nem nas nossas análises, nem nas nossas ações.

Saudações Pessoas! Na loucura do Brasil atual (loucura, loucura, loucura, diria um grande apoiador democrata que trabalha no Domingão) Biroliro foi derrotado nas urnas e Lulão está de volta! Mas nada será fácil nesse Brasil do QAnon caboclo e a gente tem que se segurar na montanha russa: entre bloqueios de estrada e golpismo pocket, Felipe Abal, nosso CEO, ressurge para uma conversa urgente que mescla alívio e mais tensão. O Viracasacas não é leve. Mas às vezes é.

Na esteira de um raro caso de cara que recebeu a Polícia Federal à bala - e saiu sem nenhum arranhão (e escoltado) - a consideração sobre o fato de que o Bolsonarismo pode tudo chegou a novos patamares. Nesse programa, fazemos um apanhado sobre o "Caso Bob Jeff" relembrando coisas já mencionadas em outras edições da Coluna!

Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana recebemos novamente Victor Marques para uma conversa sobre eleições, Brasil, política, transformações sociais e a nossa obrigação histórica em combater o Bolsonarismo. Começamos pensando em que tipo de socialismo faz a centro esquerda brasileira, especialmente o PT. Socialismo ali é um projeto de e para os trabalhadores, um viver bem. Depois discutimos como a regressão econômica brasileira rumo a um neo extrativismo predatório levou a uma intensa desagregação política. Também comentamos as repetidas agressões de bolsonaristas contra figuras da igreja católica.

Na coluna dessa semana Carapanã comenta sobre o Pacote de Maldades que Bolsonaro pretende despejar sobre o Brasil caso reeleito e o habitual "silêncio estratégico" dos grandes veículos de imprensa, cujos repórteres trabalham para produzir reportagens importantes que são relegadas às notas de rodapé dos jornais.

Saudações pessoas! Nesse episódio Gabriel Divan e Carapanã comentam o elevado grau de disfunção e pânico na sociedade brasileira contemporânea. O bolsonarismo adoece todos os brasileiros, produzindo um mundo de mentiras que, por exemplo, faz com que pessoas invadam igrejas e ameacem padres em nome da “liberdade religiosa”. Como explicar que tanta gente vote em alguém cujo único trabalho foi matar brasileiros durante a pandemia? Que tipo de falha social e moral gera esse problema? E o mais importante: como sair desse abismo?

Para quem não está acostumado com o Brasil -... - seria chocante um candidato a governador ir a público dizer que quer interromper a efetivação de uma medida que ajuda a tornar mais transparentes as ações policiais e diminuir sua letalidade. Qual o caô envolvendo esse papo e as principais conversinhas fiadas sobre o quesito? o Aparte responde!

Saudações pessoas! No episódio dessa semana recebemos o grandioso Moysés Pinto Neto para uma conversa sobre eleições, imprensa e cobertura midiática. Partimos da seguinte pergunta: por que a imprensa que foi tão combativa e incisiva nos governos do PT agora parece querer normalizar Bolsonaro novamente? O colunismo político brasileiro, infelizmente, insiste em querer nos rebaixar ao nível da corja que atualmente nos governa. Já nos custa caro demais essa construção cínica da falsa equivalência entre entre vida e morte, entre saúde e doença, entre verdade e mentira, entre autoritarismo e política... mas pelo visto sobra quem queira dobrar a aposta. Quanto mais Bolsonaro vocifera seus planos de destruição nacional, mais as elites brasileiras fingem se horrorizar com alguma vírgula errada nos planos de governo de Lula. A escolha para eles, nesse momento, não parece difícil.

Na coluna dessa semana Carapanã discute como a imaginação da imprensa e de setores da população deixa a desejar em relação à miserável situação do Brasil e ao mal que emana dessa extrema-direita que nos governa.

Saudações pessoas! Hoje Gabriel Divan e Carapanã comentam o primeiro turno das eleições de 2022. A notícia boa é que Lulão da massa fez ali uns 57 milhões de votos no primeiro turno, chegando a 48% dos votos válidos. É voto pra porra. A notícia ruim é que Jair Bolsonaro fez uns 43%, votos demais pra quem vive de tentar destruir o Brasil. Os perdedores? Todos nós, mas principalmente os institutos de pesquisa. Os institutos erraram não somente as intenções de voto do Bolsonaro como também de candidatos bolsonaristas ao senado. O resultado é que Mamares, Travesseiro da Nasa, Serjo Myro e outras excrecências se elegeram com relativa facilidade. Além de sinalizar que a maré neofascista não foi embora, essa tendência mostra que o bolsonarismo consegue converter os presidenciais para os seus aliados de maneira que o campo progressista não consegue. Falamos também sobre os nomes da esquerda que foram eleitos, as surpresas boas e as várias ruins – e também sobre como uma parte significativa do eleitorado brasileiro es

Gabriel tece breves notas sobre a diferença entre divulgação e atuação via pseudônimo nas redes sociais e o 'anonimato' que a constituição veda, para definir que tentativas de expor perfis progressistas é golpe!

Saudações pessoas! No último Vira antes do 1º turno das star wars - digo - eleições de 2022, recebemos Miriam Cabreira, Presidenta do SINDIPETRO-RS e também, de volta à casa, Tezeu Bezerra, Coordenador Geral do SINDIPETRO-NF para falar disso que de certa forma só existe no Brasil...isso que faz com que golpes se arranjem de 2016 para cá, isso que tentam privatizar de forma ortodoxa a todo custo, isso que é tido por símbolo tanto de "corrupção" quanto de "orgulho" - e que não sai da cabeça do (por hora) Presidente Bozozó nem de seus acólitos como Adolfo Salsicha. Há um motivo para eles estarem há semanas fazendo selfie em frente de posto de gasolina e gravando stories que não respeitam nem a lógica, nem o câmbio monetário nem a Rainha finada...Esse foi o ano do combustível no centro máximo do debate, o ano da inflação que tirou o gás da nossa cozinha, o ano do caos numa era que parecia livre disso. Parecia por que...? Alguém sabe o que andou mudando nos últimos tempos...? Mercúrio? A Lua em Vênus? O desesp

Na coluna dessa semana o Carapanã comenta o último surto do colunismo político dos terceira viers: o de que pedir voto seria uma "violência". Algo dito, não por acaso, numa campanha na qual abunda a violência real perpetrada pelo presidente da República e seus apoiadores.

Saudações pessoas! O Viracasacas dessa semana corrige um problema que era uma lacuna antiga e muito desejada de ser tapada, com uma confluência de agendas que, enfim, trouxe para nosso programa um dos pesquisadores mais importantes da atualidade brasileira: Bruno Paes Manso! Autor de "A República das Milícias" obra sensacional e imprescindível que esquadrinha os meandros dessa chaga social até a insuspeita e umbilical relação disso com a Era Bolsonaro, Bruno também veiculou o material num elogiadíssimo trabalho em formato podcast. Na conversa, ficam claras algumas das matizes desse fenômeno e a forma como uma lógica-milícia já não se diferencia de certas práticas e standards de 'governança' nesse misto macabro de neoliberalismo conservador com banditismo bem nosso, e pitadas de militarismo e burocracia "cortina de fumaça". O Brasil é assustador e Bruno é nosso guia munido de lanterna nesse túnel. Não se afaste muito!

Diante de um caso de ação (penal? civil?) que deu o que falar nas redes, a gente tem que perguntar: Afinal, se o cara acha que a ele é devida alguma indenização (comercial?) pelo Raul Seixas no plano extraterreno ter derrubado um avião, ele não pode entrar na justiça pedindo isso? É o que Gabriel responde no Aparte da semana!

Saudações pessoas! No episódio dessa semana Gabriel Divan e Carapanã comentam o crime eleitoral de Bolsonaro, transmitido ao vivo por sua valiosa assessoria de comunicação, também conhecida como os grandes veículos da imprensa brasileira. Se o crime eleitoral cuja cobertura beneficia Jair Bolsonaro esteve em dezenas de horas de cobertura dos noticiários, o mesmo não pode ser dito sobre o pomposo escândalo da centena de imóveis, da qual pelo menos metade foi paga em dinheiro vivo. E nem vamos falar nos inúmeros escândalos muito bem noticiados do orçamento secreto, que quase nunca ganham destaque editorial ou são assunto de colunas de opinião. Blindado pelos editores da imprensa no que interessa, a despeito do excelente trabalho de tantos jornalistas, Bolsonaro continua sendo o Presidente da República mais protegido pelas elites brasileiras. Também falamos sobre o último Datafolha, dados interessantes da pesquisa e a estranha maneira como as pesquisas de opinião tem sido lidas nesse ano. Por fim discutimos a es

Na coluna dessa semana Carapanã confronta o bolsonarismo da imprensa, suas escolhas editoriais e pergunta porque tantos veículos se dignaram a cobrir um crime eleitoral ao vivo (a palhaçada no Bicentenário da Independencia) enquanto jogam para notas de pés de página os repetidos escandalos do governo e da família Bolsonaro.

Na coluna de hoje, Gabriel explica, para além dos memes, brevemente, o porquê - ou alguns deles - de termos um ministro do STF no comando de uma investigação (longe do que se espera da função normal de um juiz normal - em um caso normal e em um país...ahn...idem).

Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana nós trazemos o economista Eduardo Costa Pinto e o petroleiro Tezeu Freitas para uma conversa sobre como a Petrobras está sendo saqueada pelo Governo Bolsonaro e seus aliados. Depois de uma série de narrativas gerada pela Lava Jato e seus sócios, entre elas a de que a Petrobras em algum momento deixou de ser lucrativa, o empresariado brasileiro conseguiu vender a versão de que a companhia precisava de um “choque” que seria gerado através da venda de ativos e preparação para a privatização. Essa privatização de ativos, juntamente com o PPI,  aumentou o preço dos combustíveis e transformou a estatal de petróleo num grande meio de transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos. Os lucros recordes e pagamentos de dividendos aos acionistas são emoldurados como testemunhos de que “acabou a corrupção”, quando na verdade são conseguidos através da extorsão dos brasileiros e dos estrangulamento da economia nacional. Ao mesmo em que isso acontece, a Petrobra

Na coluna dessa semana Carapanã fala sobre como as eleições podem ser espaços importantes pra disputas e construção, e não simplesmente uma acomodação aos frágeis consensos da democracia representativa.