Sinopsis
“Pardo”, “moreno claro”, “moreno escuro”, “escurinho”, “mulato”, “marrom”, “quase preto”, “quase branco”... No Brasil, as palavras parecem infinitas para definir a cor da pele de quem não é totalmente percebido nem como branco, nem como negro. Formando a maioria da população não-branca, os mestiços encontram-se numa situação complexa, ambígua, de definição fluida, conforme sua classe social e seu poder aquisitivo. Neste livro, Janaína Ribeiro Bueno Bastos vai às raízes do racismo à brasileira para explicar o fenômeno da mestiçagem e de seu lugar conflituoso em nosso imaginário racial, demonstrando que, no Brasil, a questão racial não se resolve com explicações binárias ou simplistas.