Sinopsis
Escrito por meio de uma linguagem poética, o livro apresenta o sertão como um lugar que educa, dialogando com várias áreas do conhecimento. Nesse sentido, o professor, pesquisador, poeta e sertanejo Gilmar Leite Ferreira propõe uma Educação do Sensível, aprendida e apreendida pela relação do homem do sertão com a natureza e a cultura literária (poesia). O autor, por intermédio da experiência vivida, apresenta uma Educação fluida, em permanente movimento, numa região onde a natureza vive em constante transformação. Ao longo do livro, percebe-se um poético diálogo de Gilmar com a Filosofia de Merleau-Ponty, as literaturas de Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, o poeta Cancão e as falas de alguns sertanejos do Cariri paraibano e do Pajeú pernambucano. Além do texto poético, o livro é ilustrado com belas fotografias da natureza sertaneja e de personagens do sertão. Pelo viés de uma escrita estética, O sertão educa é tecido a partir de um diálogo fenomenológico, poético descritivo, apresentando um lugar incerto, indeterminado, andante, repleto de sentidos e significados, os quais expressam a vida numa terra onde as faltas e os excessos fazem parte do cotidiano, revelando um lugar mosaico, que tem as cores da terra e as expressões do sentimento humano.