Modern Love

Quando um primeiro encontro não é tão empolgante, vale a pena marcar um segundo? E se ele tiver sido o pior encontro da sua vida? Quais as chances de ele se tornar o melhor de todos? Para a escritora Bonnie Altucher, isso acabou acontecendo... E de uma forma surpreendente.

A pandemia do novo coronavírus tem levado pessoas a despedidas temporárias, em função do isolamento, ou definitivas, quando o vírus acaba vencendo a batalha pela vida. Nesses duros tempos, muitas declarações de “eu te amo” têm se tornado um “adeus”, e isso é observado mais de perto por quem enfrenta essa guerra na linha de frente, como o médico intensivista James Kuo.

A revelação de um segredo pode provocar mudanças profundas, ainda mais quando se trata de algo tão íntimo e delicado como o revelado pelo pai da escritora Danielle Marian Smith, ainda na adolescência. Apesar de não ter provocado traumas, a revelação feita por ele deixou marcas, mas também trouxe um grande aprendizado: se a vida diz respeito a mudanças, amor é algo constante.

Primeiro, o trabalho, depois o convívio com o filho, a saúde da mãe, um amigo internado, o risco de perder até o lugar onde vive... Diante de tantas perdas, efetivas e possíveis, todas provocadas pela pandemia, um homem encontra apoio em uma mulher e, juntos, tentam fazer esse namoro de quarentena funcionar. A editora e escritora Sarah Rutledge é essa mulher em questão, e a história dela mostra que, mesmo em tempos difíceis, há espaço para o amor florescer.

Após o casamento da avó, de 80 anos, um jovem professor, de 30, reflete sobre a vida e o próprio relacionamento. Em meio a seus pensamentos, ele acaba aprendendo que, mais que cuidar e promover o conforto do outro, amar é verbo a se conjugar em qualquer tempo, é sinônimo de recomeçar.

Uma mulher recém-divorciada. Um solteirão convicto. Juntos, eles descobrem, entre vários interesses em comum, o amor pelos animais. Um deles em especial: uma cachorra chamada Tilly pode acabar se tornando a responsável por transformar as vidas deles de uma forma surpreendente.

O nascimento da sobrinha faz despertar o desejo de ser pai em Evan James, um homem gay acostumado ao estilo de vida de um “solteirão”. Mas, afinal, mesmo sendo um apaixonado por crianças e, realmente, se dando muito bem com elas, será que é mesmo essa sua vocação: a de ser um pai com todas as dores e as delícias de se ter um filho?

Entre respostas-padrão e mensagens com um maior senso de humanidade, o trabalho no Serviço de Atendimento ao Consumidor de um aplicativo de relacionamentos desperta em uma mulher negra questionamentos a respeito de amor-próprio e validação em relação ao amor dos outros.

O amor pode levar a atitudes inimagináveis antes de ele se instalar, ao ponto de transformar a vida de uma pessoa, especialmente a de uma mulher, divorciada há quase 20 anos e já acostumada a uma vida mais solitária. A chave dessa mudança? Um aplicativo de relacionamentos, através do qual ela conhece um homem capaz de levá-la a experimentar fortes emoções e a descobrir que, para dar um salto adiante, é preciso soltar, é preciso deixar ir. E confiar!

Estar solteiro por volta dos 30 anos pode ser uma situação delicada, especialmente quando se é mulher e a pressão da família, dos amigos e da sociedade fazem com que a pessoa sinta que há algo de errado com ela para que ninguém a queira. Mas será que o casamento é mesmo tudo isso que as pessoas vendem e tanto cobram às outras?

O amor pode nos encontrar onde a gente menos espera: ao dobrar uma esquina, através de uma rede social, em um transporte público, no vai e vem corrido dos dias... É algo realmente imprevisível, como a própria vida, e tão forte que é capaz de transformá-la por completo, para sempre.

O futuro, lido através das palmas das mãos, do alinhamento dos astros ou das cartas do tarô, sempre foi algo que fascinou o ser humano, especialmente os apaixonados, que buscam através das predições saber o que o amor lhes reserva. Para o bem ou para o mal. Mas, será que as linhas, os astros e as cartas estão mesmo certos quando se trata de algo tão imprevisível como o amor?

Lidar com o fim de um relacionamento não é tarefa fácil, especialmente quando se é a parte rejeitada da relação. Mas até que ponto não seriam os próprios amantes rejeitados que complicariam a compreensão do término? Até que ponto não são eles que enxergam possibilidades de reconciliação onde há somente o aceno de uma possível amizade após tudo o que foi vivido? Afinal, o melhor não seria “deixar ir” e “seguir em frente”?

Como encontrar seu espaço dentro de uma relação de mais de 25 anos? Dando um tempo no relacionamento? Encontrando um amante? Saindo da zona de conforto? Talvez, a solução seja embarcar na maior furada da sua vida, com a pessoa mais indicada pra isso: o companheiro de uma vida inteira.

Uma crise no casamento provocada pela indiferença do marido, uma sensação profunda de solidão e o surgimento de uma paixão avassaladora em pleno ambiente de trabalho... Lidar com tantos sentimentos simultaneamente pode até não ser fácil, mas pode nos ajudar a redescobrir sensações já esquecidas e a encontrar exatamente aquilo que nos preenche por completo.

Amar a si próprio, aceitando imperfeições e sendo feliz com o jeito e o corpo que se tem, não é a mais fácil das tarefas a se cumprir no caderninho de coisas a fazer nessa vida. No entanto, o amor pode mudar esse olhar sobre si próprio, especialmente ao reconhecer na pessoa amada qualidades suas, tidas até instantes atrás como defeitos.

O fim de um casamento não precisa representar, necessariamente, o fim do amor entre duas pessoas que dividiram a vida por algum tempo. Na verdade, seguir em frente, após perceber que uma relação deu o melhor que tinha a dar, pode descortinar um futuro de felicidade, com direito até a possíveis reencontros.

Se existe algo quase proibido entre homens é verbalizar o que eles sentem um pelo outro com três palavras: “eu te amo”. Ensinados dessa maneira, como se revelar a existência de afeto com outro cara fosse diminuir de alguma forma sua masculinidade, eles seguem sem expressar devidamente seus sentimentos com um amigo, um pai, um irmão. Mas há quem ouse desafiar esse código de conduta e dizer, sem desejo, dúvida ou qualquer expectativa oculta, “eu te amo”, com todas as letras, para outro homem.

O quanto a diferença de idade pesa na relação entre duas pessoas? Para alguns, muito; para outros, nada; e há aqueles que preferem estabelecer um limite máximo aceitável, na tentativa de evitar eventuais conflitos de gerações. Mas será mesmo que algum limite resiste à paixão e ao amor?

A infidelidade em qualquer relação não é bem-vinda e muito menos compreendida. Mas, talvez, entender o que leva uma pessoa a trair, procurando compreender o mecanismo da infidelidade sem julgamentos, pode ser a chave do perdão para o outro e, muitas das vezes, para si próprio.